Ovidio Quirino de Souza
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Ivanilda Quirino Souza Zagato e Moralina Quirino Souza Vilar
Ovidio Quirino de Souza
(Dico Quirino)
Ovídio Quirino de Souza, popularmente conhecido como Dico Quirino, ou “o poeta fazendeiro”, nasceu no dia 02 de junho de 1919, na fazenda de seu pai, Fazenda Palmeira, localizada às margens do rio Aporé, mais precisamente 06 quilômetros a oeste da “Ponte do Branco”, no município de Paranaíba – MS. Seus pais eram Ludovina Guilherme de Freitas e Quirino Machado de Souza.
Passou sua infância e adolescência residindo na fazenda de seu pai, sendo conhecido nos arredores, onde sempre expressava seu jeito simples de poeta sertanejo, inspirado em sua vida e nos acontecimentos locais.
Aos 21 anos de idade conheceu Maria Garcia de Souza, com quem se casou em 19 de abril de 1941, tendo com esta um filho, Sebastião Quirino de Souza.
Passou então a residir em sua própria fazenda, Fazenda Brejo D’Água, também localizada às margens do Rio Aporé, a qual recebeu de herança de seu pai, onde no ano de 1960 iniciou sua coleção de objetos antigos, dando origem ao seu museu particular.
Além de poeta, devotando-se a arte de versejar, Dico Quirino também era um colecionador apaixonado, e dedicou boa parte de sua vida à coleção de objetos antigos, garantindo a sobrevivência da história antiga da cidade onde nasceu, o que lhe conferiu a honra de ter seu nome atribuído ao museu de Paranaíba – MS, onde estão à mostra centenas de artefatos antigos, doados por ele.
Na edição do mês de junho de 1986, da revista MS Cultura, da Fundação Cultura de Mato Grosso do Sul, teve sua história publicada em uma reportagem, onde foi intitulado com um dos maiores poetas da então região do Bolsão.
Em abril de 1991, foi lançada a coletânea de poetas de Paranaíba – MS intitulada “Janela Poética”, onde Dico Quirino teve participação especial, com a publicação no livro de alguns de seus poemas.
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