Alípio, o sapateiro poeta
A obra completa do poeta Alípio você encontra no Canal da UFMS, no Youtube
Do mato à cidade
Nascido em 24 de janeiro de 1943, às margens do Rio Barreiro, numa cabana em meio ao mato do cerrado, Alípio Ferreira de Morais (filho de Bento Ferreira de Morais e Emiliana Rosa da Conceição) começou a fazer rimas e versos aos treze anos, segundo ele, “para conquistar as meninas”. Por sorte, reconhece, com muita sabedoria o seu pai deixa a zona rural e decide mudar pra cidade em 1955, com o único objetivo de educar os filhos na escola. Isso deu oportunidade ao jovem de conhecer as letras e outras ciências. Aluno muito estudioso e aplicado, Alípio retira o diploma do 4º ano em 1958, aos 15 anos, com notas que denotam um fervoroso gosto pelos estudos, o qual ele conserva até hoje.
A obra
Alípio somente começou a conceber sua obra de poeta por volta de 2004, devido ao incentivo de seus familiares e amigos. A partir disso, começou a juntar e produzir material para o primeiro disco “FRANGO NA CARA” (2006), e então sua identidade de poeta desenvolveu-se e amadureceu. Posteriormente surgem os discos “FILHO DO MATO” (2011) e “Cabaça Velha” (2012). Estilo O contato com a poesia de cordel conferiu ao Sapateiro Poeta a forma que necessitava para sedimentar seu estilo. Suas principais referências são Patativa do Assaré, Orlando Tejo, Amaro Poeta e Leandro Gomes de Barros.
O poeta do povo paranaibense
Entre o cotidiano na sapataria e a lida com a pena, é quando Alípio desenvolve seus versos. Seus temas abrangem sua experiência de vida, sua fé e sua visão de mundo. É com suas rimas que Alípio homenageia amigos e imortaliza personagens de Paranaíba-MS, tornando-o muito querido entre seus concidadãos.
Parabéns, professora Gislaine Laninha, este site nos permite conhecer as histórias de nossa querida Paranaíba e nos proporciona cultura através de leitura e entretenimento!